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‎"Os maus espíritos só vão aonde encontram satisfação à sua perversidade. Para afastá-los, não basta pedir, nem tampouco ordenar; é preciso tirar de si o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo. Assim como limpais o corpo para evitar vermes, limpai também a alma de suas impurezas para evitar os maus espíritos".

O Evangelho segundo o Espiritismo, cap XXVIII, item 16.

 

 

 



 

Céu - Verbos de Versos

Viajante_do_Universo

Sao_Francisco_de_Assis

Prece_dos_aprendizes_do_evangelho

Gregorian__Ave_Maria

A_caminho_da_luz

Licoes_de_Amor

Sorri_pra_Luz

Acalmando_a_tempestade

Sempre_a_sorrir

Quanta_luz

 


 

 


 

BEBIDAS,

INFLUÊNCIA ESPIRITUAL

E VAMPIRIZAÇÃO

 

LIVRO DOS MÉDIUNS 

DA OBSESSÃO


 

LEIAM A MATÉRIA SOBRE

DEPRESSÃO

Por que a sensação de felicidade

experimentada por muitos jovens e idosos

contrasta com os maiores índeces de

infelicidade entre os

" quarentões "?

 


 

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." 

Chico Xavier - Emmanuel

 


 

 

 


 

PRECE  DE CÁRITAS

Deus nosso pai, vós que sois todo poder e bondade.
Dai a força àquele que passa pela provação.
Dai a luz àquele que procura à verdade.
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

DEUS,
Dai ao viajor a estrela  guia,
ao aflito a consolação,
ao doente o repouso.

PAI,
Dai ao culpado o arrependimento,                                                       
ao espírito a verdade,
a criança o guia
ao órfão o pai

SENHOR,
que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste.
Piedade senhor para aqueles que não vos conhecem,
A esperança para aqueles que sofrem.
Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores
derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.

DEUS,
um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a terra.                 
Deixai-nos beber nas fontes esta bondade fecunda e infinita
e todas as lágrimas secaram, todas as dores acalmar-se-ão.
uma só oração, um só pensamento subirá até vos,
como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha
nos lhe esperamos com os braços abertos
Oh bondade !
Oh beleza !
Oh perfeição !
e queremos de alguma sorte alcançar vossa misericórdia.

DEUS,
Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vos.
Dai-nos a caridade pura.
Dai-nos a fé e a razão.
Dai-nos a simplicidade, que fará de nossas almas...
um espelho onde se refletirá a vossa santa e misericordiosa imagem.

Psicografada na noite de 25 de dezembro de 1873 
pela médium Madame W, Krill, num círculo espírita de Bordeaux, França

 

 

 

 

 


O Homem de Bem
O Homem de Bem

            3 – O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.

            Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.

            Tem fé no futuro, e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

            Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar.

            O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa, paga o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça.

            Encontra usa satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos outros., antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus. O egoísta, ao contrário, calcula os proveitos e as perdas de cada ação generosa.

            É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos.

            Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema aos que não pensam como ele.

            Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Considera que aquele que prejudica os outros com palavras maldosas, que fere a suscetibilidade alheia com o seu orgulho e o seu desdém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.

            Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios. Porque sabe que será perdoado, conforme houver perdoado.

            É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra destas palavras do Cristo: “Aquele que está sem pecado atire a primeira pedra”.

            Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem a pô-los em evidência. Se a necessidade o obriga a isso, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.

            Estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combatê-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa melhor do que na véspera.

            Não tenta fazer valer o seu espírito, nem os seus talentos, às expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar a vantagens dos outros.

            Não se envaidece em nada com a sua sorte, nem com os seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.

            Usa mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá lhes dar, é pô-los ao serviço da satisfação de suas paixões.

            Se nas relações sociais, alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evita tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna.

            O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscientemente. (Ver cap.XVII, nº 9)

            O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.

            Esta não é a relação completa das qualidades que distinguem o homem de bem, mas quem quer que se esforce para possuí-las, estará no caminho que conduz às demais.